Como abrir um negócio do zero e fazer sucesso

Decidiu ter o seu próprio negócio, mas ainda tem dúvidas se vale mesmo a pena apostar nas suas ideias e abrir uma empresa? Então, você encontrou o artigo certo!

Sabemos que o caminho para o sucesso é árduo e cheio de altos e baixos, independentemente daquilo que se almeja e, quando falamos em investir profissionalmente em um negócio próprio, quanto menos falhas, melhores são os resultados, não é mesmo?

Muito se lê sobre as vantagens de ter uma empresa, mas a grande verdade é que, como tudo na vida, apostar em algo grande também traz riscos e é preciso falar sobre eles. Pensando nisso, neste conteúdo, falamos tudo sobre ter uma empresa, desde a sua abertura, até as suas desvantagens.

Se você deseja abrir uma empresa ou se já tem uma e quer saber como mantê-la sempre em crescimento, continue a leitura deste artigo que é um guia completo para conquistar um negócio de sucesso. Vamos lá?

Ter uma empresa: por onde devo começar?

Antes de tudo, se você ainda não tem o seu negócio próprio, precisa saber por onde começar e, como para qualquer coisa na vida, o início demanda planejamento. Por esta razão, é fundamental que você planeje o modelo do seu negócio.

O modelo de negócio consiste na forma como a sua empresa vai funcionar e de que maneira ela irá gerar lucros, ou seja, é necessário que você defina os seguintes pontos:

  • A sua empresa será física ou apenas virtual?
  • Você irá trabalhar com venda de produtos, serviços ou os dois?
  • Terá estoque próprio ou terceirizado?
  • Em caso de negócio virtual, será um marketplace, ou seja, um shopping on-line com diversos lojistas em uma única plataforma, ou um e-commerce próprio?
  • A empresa vai operar com vendas recorrentes, isto é, planos e assinaturas ou apenas vendas pontuais?

Além disso, é necessário definir o plano de negócio, ou seja, fatores como:

  • nome, segmento e os diferenciais da sua empresa;
  • público-alvo, ou seja, para quem você deseja vender;
  • definição dos canais de venda, isto é, os meios pelos quais os produtos ou serviços chegarão ao consumidor;
  • benefícios dos seus produtos ou serviços;
  • estratégia de precificação, pensando no lucro e na competitividade do mercado;
  • avaliação de mercado e concorrência;
  • capital social (valor disponível para investir);
  • capital humano (quantas pessoas são necessárias para o negócio);
  • análise de fornecedores;
  • plano operacional, ou seja, como a empresa vai operar desde o atendimento ao cliente, até o pós-venda;
  • plano de marketing, isto é, as ações de divulgação do negócio;
  • planejamento financeiro.

Após a conclusão desta etapa, é o momento de abrir a sua empresa. Vamos saber mais deste processo, a seguir!

Como abrir a minha empresa?

Grande parte das pessoas acredita que abrir uma empresa é uma tarefa complexa, isso porque, envolve o processo burocrático. No entanto, o Brasil, neste aspecto, tem melhorado muito e, formalizar uma atividade, atualmente, é bem mais simples que parece.

É importante destacar que, nos últimos anos, diversas medidas foram implementadas para que a abertura de empresas pudesse ocorrer de forma mais ágil e, em razão disso, a maioria dos processos está sendo realizado de forma on-line. Bastando, apenas, seguir os seguintes passos:

  • desenvolver um contrato social, ou seja, um documento no qual as principais informações sobre a sua empresa estejam discriminadas;
  • realizar uma análise de viabilidade junto à Prefeitura, para ter a certeza de que é permitido ter uma empresa no local escolhido;
  • registrar o contrato no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica ou na Junta comercial, juntamente aos documentos dos sócios;
  • abrir um CNPJ por meio do Portal Redesim – este processo pode ser realizado em determinadas Juntas Comerciais e cartórios que possuem sistema integrado a essa plataforma;
  • obter o alvará de funcionamento e licença, junto à Prefeitura, se necessário;
  • fazer as inscrições fiscais nas secretarias responsáveis, segundo a atividade da empresa;
  • solicitar autorização para a emissão de nota fiscal eletrônica na secretaria de finanças do local onde você reside;
  • realizar o cadastrado da empresa na Previdência Social.

Quem pode abrir uma empresa?

No geral, qualquer indivíduo maior de 18 anos que esteja em plena capacidade cível e sem impedimentos legais pode abrir uma empresa. Contudo, alguns casos ficam fora dessa lista, como:

  • militares da Polícia Militar e Forças Armadas;
  • funcionário públicos civis da União, Estados, Municípios e Territórios;
  • magistrados;
  • médicos que desejam exercer medicina e farmácia em simultâneo, ou laboratório e drogaria;
  • estrangeiros que não residem no Brasil;
  • cônsules, não remunerados ou salvo;
  • leiloeiros e corretores;
  • pessoas que já declararam falência anterior e não estão reabilitadas.

Quanto vou gastar para abrir uma empresa?

O valor que você vai gastar para abrir uma empresa vai depender do tipo de negócio, porte, taxas do estado, dentre outros fatores. Ou seja, o custo de uma abertura pode ser 10 vezes maior, se comparado entre uma cidade de outra, por exemplo. Além disso, como citamos, os valores também podem ser diferentes conforme a atividade prestada.

No entanto, existem outros custos que devem estar nesse cálculo, como os gastos com contabilidade, registro de marca, alvarás e licenças (caso haja) e ainda, o investimento para iniciar o trabalho em si, como produtos, estoque, funcionários e assim por diante.

Se você for abrir uma loja virtual, por exemplo, certamente terá um custo menor do que se optar pela loja física. Isso porque, não precisará de espaço físico, equipe de vendas, entre outras coisas.

É importante destacar que, caso você esteja pensando em abrir um negócio pequeno, com até 01 funcionário e queira trabalhar de casa, pote optar em ser MEI – Microempreendedor Individual, registrando-se pelo Portal do Empreendedor e com um único custo de uma guia mensal de impostos reduzidos. Entretanto, assim como em qualquer caso, é fundamental verificar os requisitos. Veremos isso mais adiante.

Quanto tempo vou levar para abrir uma empresa?

Para abrir uma empresa, normalmente, você vai levar em torno de 3 dias. Entretanto, este prazo só diz respeito ao processo da formalização, ou seja, da criação do CNPJ. Se considerarmos, por exemplo, a obtenção de alvará, o tempo pode subir para 30 dias. Vale ressaltar que existem exceções, como o MEI, que, em poucos segundos, é aberto.

Qual tipo de empresa devo abrir?

A dúvida mais comum entre os empreendedores é qual o tipo de empresa que se deve abrir. Para responder essa pergunta, é importante destacar que na legislação, as empresas são classificadas segundo a sua natureza jurídica, ou seja, o seu tipo societário.

O tipo societário se trata de um formato que define a estrutura e o funcionamento de um negócio conforme a sua atividade, seu capital social, número de sócios e assim por diante. Além disso, também existem empresas que tem como base o faturamento e a quantidade de colaboradores, por exemplo.

Abaixo, você confere os principais tipos e portes de empresa do país:

Tipos de empresa por natureza jurídica

  • empresário Individual (EI): consiste em uma empresa sem sócios que não decompõe o patrimônio empresarial do pessoal, e seu capital social mínimo é de R$1.00,00;
  • empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI): trata-se de uma empresa formada apenas pelo dono. Neste caso, o patrimônio empresarial é separado do pessoal e o capital social deve ser de 100 salários mínimos vigentes;
  • sociedade empresária limitada (LTDA): é uma empresa constituída por dois ou mais sócios que separam o patrimônio pessoal do profissional;
  • sociedade simples: consiste em uma empresa formada por dois ou mais profissionais de um mesmo nicho que prestam serviços associados à sua profissão, como médicos, advogados e assim por diante;
  • sociedade anônima (SA): trata-se de uma empresa que possui o capital dividido em ações de responsabilidade limitada à participação dos sócios em capital aberto ou fechado;
  • sociedade limitada unipessoal (SLU): é uma empresa formada por um único dono e criada pela Lei da Liberdade Econômica que, na prática, funciona como uma EIRELI, sem exigência de capital social miníma e com o patrimônio pessoal e empresarial separado;
  • microempreendedor individual (MEI): a legislação considera a natureza jurídica do MEI como “Empresário Individual (EI)”. No entanto, possui regras diferentes, as quais veremos nos próximos tópicos.

Tipos de empresa por porte

  • MEI: faturamento de até R$81.000,00 por ano e, no máximo, um funcionário registrado;
  • Microempresa (ME): faturamento anual de até R$360.000,00 e, no máximo, 19 funcionários para indústrias e 9 para comércio e demais serviços;
  • Empresa de Pequeno Porte (EPP): receita entre R$360.000,00 e R$4,8 milhões ao ano e, no máximo, 99 funcionários em indústrias e 49 para comércio e demais serviços.

Para empresas maiores, não existe classificação conforme a lei. Contudo, o Sebrae define:

  • empresas de médio porte: de 50 a 99 colaboradores no caso de indústria, e entre 100 a 499 funcionários para comércio e demais serviços;
  • empresas de grande porte: mais de 100 colaboradores em indústrias e mais de 500 para comércio e demais serviços.

Para saber qual o tipo de empresa que você deve escolher, é necessário avaliar alguns fatores, como a quantidade de sócios, o capital social, as atividades realizadas e a limitação da responsabilidade, ou seja, na responsabilidade limitada, os bens pessoais não são atingidos em caso de endividamento da empresa, já na responsabilidade ilimitada, os sócios podem sanar dívidas por intermédio do patrimônio pessoal.

Vale destacar que o recomendado é consultar um contador para analisar todos os critérios que mencionamos acima e indicar qual o melhor tipo de empresa para o seu negócio.

Qual regime tributário devo escolher?

Além do tipo de empresa, existem também os regimes tributários. Eles consistem na forma de cobrança de impostos que diversificam conforme o porte e a atividade da organização. Abaixo, você confere os três principais:

Simples Nacional

O Simples Nacional trata-se de um regime tributário simplificado, desenvolvido para as micro e pequenas empresas. Por intermédio dele, os empreendedores recolhem todos os impostos em uma única guia mensal.

No entanto, podem optar pelo Simples Nacional apenas as empresas que possuem a receita bruta anual de até R$4,8 milhões, isto é, as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP).

No caso do Microempreendedor Individual, há um regime próprio chamado de SIMEI – Simples Nacional Microempreendedor Individual, no qual os impostos são mínimos e somados em uma única guia mensal de contribuição ao INSS.

Lucro Real

O Lucro Real consiste em um regime tributário mais complexo. Isso porque, os impostos são recolhidos baseado no lucro líquido da empresa, ou seja, o que restou da receita após a dedução das despesas e custos. Assim, a empresa paga os impostos de forma proporcional aos resultados, podendo até ser isenta, se houver prejuízo.

É importante ressaltar que qualquer empresa pode optar pelo Lucro Real, porém o regime é obrigatório caso a organização tenha um faturamento maior que R$78 milhões ao ano.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é uma possibilidade ao Lucro Real, isso porque possui uma tributação mais simples e com impostos cobrados sobre uma estimativa da margem de lucro da empresa. Ou seja, os tributos são aplicados com base em 8% a 32% do faturamento da empresa.

Para escolher o regime tributário, também é essencial a orientação de um contador. É importante saber que o regime só pode ser alterado anualmente, em 1° de janeiro e, por esta razão, deve ser escolhido com cautela para evitar prejuízos.

Quais são os documentos necessários para registrar a minha empresa?

A documentação necessária para registrar a sua empresa, será de acordo com o tipo societário. Entretanto, alguns documentos são exigidos em qualquer um deles, como:

  • cópia autenticada do RG e CPF;
  • certidão de nascimento ou casamento;
  • comprovante de residência;
  • última declaração do IR (Imposto de Renda).

Os documentos citados acima, devem ser enviados por todos os sócios. No caso de abertura de Sociedade Simples, também é necessário apresentar a carteira do órgão regulamentados da profissão, como CREA, OAB, dentre outros.

Além dos documentos pessoais, também são exigidos os documentos da empresa, como:

  • comprovante de endereço da sede do negócio;
  • cópia do IPTU da empresa;
  • contrato social ou ato constitutivo.
  • requerimento padrão.

Preciso de um contador para a abertura da minha empresa?

Sim, é preciso contar com um contador para a formalização do seu negócio, exceto se você for abrir um MEI, neste caso não é necessário.

O contador é o profissional que irá auxiliar com toda a documentação necessário e a definição dos enquadramentos adequados para a sua empresa. Como já mencionamos, uma decisão de natureza ou regime tributário errada, pode trazer sérios prejuízos. Além disso, o contador também é responsável pela elaboração do contrato social da empresa conforme o quadro societário, suas atividades e estrutura.

Abri a minha empresa: qual o próximo passo?

A decisão mais importante já foi tomada, afinal, apostar nas suas ideias e transformar todo o seu conhecimento em um negócio, é um ato de coragem. No entanto, todo esse processo requer disciplina, organização e planejamento, isso porque, abrir uma empresa é a parte mais fácil. Difícil mesmo é manter e fazê-la crescer, se destacando da concorrência.

Muita gente acredita que basta trabalhar duro e o sucesso vem como recompensa. Contudo, as coisas não funcionam assim. É preciso pensar em cada detalhe e colocar as mais diversas ações em prática para que a empresa cresce e traga resultados cada vez melhores.

Conforme uma pesquisa realizada pelo SEBRAE, cerca de 25% das empresas fecham as portas nos dois primeiros anos e isso pode se dar por diversos fatores, como:

  • dificuldade em captar e reter clientes;
  • pouco conhecimento na gestão do negócio;
  • problema na contratação de mão-de-obra;
  • falta de capital de giro;
  • elevada carga tributária.

Grande parte dos problemas estão associados às finanças do negócio, ou seja, a não captação e retenção de clientes, ocasiona redução na receita, dificultando a obtenção de mão-de obra qualificada, pagamento de impostos e capital de giro.

Isso ocorre devido à falta de conhecimento da gestão do negócio, sendo a principal causa dos demais problemas. Por esta razão, os empreendedores precisam analisar todos esses fatores ao abrir uma empresa, para terem mais chances de prosperar profissionalmente.

Por esta razão, pontuamos os principais fatores que devem ser considerados após a abertura da sua empresa. Confira abaixo!

1. Saiba administrar as finanças da sua empresa

Saber administrar as finanças da sua empresa é o principal ponto para se ter sucesso no seu negócio, uma vez que é necessário ter um capital antes mesmo da abertura do CNPJ. Sem um planejamento financeiro, é muito difícil crescer ou expandir a organização.

Ter um plano de negócios e a ajuda de um contador, como já citamos no decorrer do artigo, tende a auxiliar muito na administração das finanças da sua empresa, contudo, outros fatores devem ser colocados em prática, como:

  • separar as finanças pessoais das finanças da empresa: este é, sem dúvida alguma, um dos principais fatores para o sucesso financeiro de qualquer negócio. Misturar contas pessoais com as empresariais, pode trazer sérios prejuízos para a organização. Com essa mesclagem, você nunca terá uma visão ampla do dinheiro que entra e sai, por isso, é fundamental separar o que é pessoal do que é profissional. Para isso, o ideal é elaborar um pró-labore para a retirada mensal de valores programados;
  • construir um fluxo de caixa e realizar projeções: outro fator importante quando o assunto são as finanças, é o controle de caixa e o monitoramento das entradas e saídas. Sem este controle, não há como identificar em que ponto o seu negócio está, além de não ter dados suficientes para qualquer tipo de análise. Com os dados em mãos, é possível montar uma planilha de fluxo e observar constantemente a receita e as despesas da empresa. Desta forma, pode-se realizar projeções de caixa;
  • elaborar um plano de contas de custos e despesas: é fundamental saber quais são as entradas e saídas do dinheiro da empresa, ou seja, é imprescindível ter o controle de todas as contas que devem ser pagas e tudo o que precisa ser recebido. Para isso, existe o plano de contas, que consiste em um documento que classifica todas as movimentações financeiras da empresa. Para criá-lo, basta separar as despesas e custos em categorias, como: impostos, comissões, salários, pró-labores, dentre outros. Após isso, basta acompanhar o que são custos fixos e variáveis;
  • determinar o seu capital de giro: além do fluxo de caixa, é importante definir qual o capital de giro necessário para o bom andamento do negócio. Esta reserva é composta pelas contas com “giro”, isto é, que fazem parte da rotina e sustentam o negócio, como pagamento de funcionários, fornecedores e estoques. No entanto, é importante saber que haverá momentos em que a empresa terá mais contas do que fontes de recebimento, o que é muito comum. O ideal é que o negócio tenha capital de giro para cobrir esses períodos.

2. Tenha em mente que ser o dono do negócio não significa ser gestor da empresa

A gestão empresarial vai muito além de ser o dono do negócio. Isso significa que, ser gestor de uma organização é conduzi-la com tudo o que é necessário para a sua manutenção diária, ou seja, contempla todas as áreas da empresa.

No geral, toda empresa depende do bom funcionamento de todos os setores para alcançar os resultados esperados. Por isso, é fundamental adotar as melhores práticas e ferramentas para o crescimento do negócio.

A gestão empresarial está associada com a definição das metas, planejamento estratégico, análise de custos, organização de processos, contratações, demissões e tudo o que envolve os ambientes de uma organização. Isto é, cada uma das áreas de um negócio dependem de boas práticas de gestão.

Para isso, além de contar com bons profissionais, é fundamental utilizar ferramentas que auxiliem na gestão da empresa e otimize os processos. Isso significa que, mesmo que você tenha um colaborador que esteja antenado na captação de clientes ou no fluxo de caixa, por exemplo, é ideal investir em softwares estratégicos que auxiliem nesses acompanhamentos.

Dentre as diversas opções, podemos citar:

  • CRM (Customer Relationship Management: um software que integra em um único ambiente todas as informações dos seus clientes, como os padrões de comportamento, as necessidades e problemas e os produtos e serviços que procuram;
  • ERP (Enterprise Resource Planning): ferramenta que engloba todos os processos do seu negócio como o fluxo de caixa, gestão de pessoas, gestão de estoque, contas a pagar e receber, e assim por diante.

Essas soluções auxiliam com a redução do tempo de execução de tarefas e ainda minimizam os erros.

3. Invista na liderança empresarial

A liderança empresarial consiste na capacidade de influenciar a equipe da empresa para o alcance de objetivos e metas, por meio dos recursos que ela possui. No geral, o profissional que assume este posto, é tido como líder e dispõe da responsabilidade de instruir e acompanhar diversos colaboradores. Por esta razão, a sua empresa precisa de um colaborador para assumir este papel.

Para liderar um negócio, é preciso ter inteligência emocional, uma vez que ela auxiliará no desenvolvimento da habilidade que permitem a identificação e o entendimento das próprias emoções e do sentimento da sua equipe. O líder de uma empresa precisa ter:

  • organização: é essencial que o líder da empresa saiba gerenciar todos os recursos que possui e tenha controle sobre os obstáculos que podem surgir;
  • visão de futuro: também é importante ter a visão clara do quão longe a empresa pode chegar e como alcançar os objetivos e metas propostas;
  • disciplina: o líder deve saber exigir quando necessário, isso tanto aos funcionários quanto a si;
  • criatividade: é fundamental ser criativo, fornecer soluções inovadoras e ainda saber olhar situações sob outras perspectivas;
  • positivismo: uma das maiores qualidades de um líder é a positividade, isso porque, uma vez positivo, toda a equipe seguirá o exemplo;
  • persuasão: um bom líder deve saber vender as ideias e ganhar a confiança não só da equipe, como dos clientes e fornecedores da empresa.

Além das habilidades acima, é fundamental que o líder da sua empresa seja carismático e honesto, ou seja, precisa ter o carisma para atrair as pessoais e a honestidade para que a equipe saiba que pode confiar na sua liderança.

4. Defina a estratégia de marketing da sua empresa

As estratégias de marketing algumas vezes são esquecidas pelos empreendedores. Entretanto, esquecê-las é um dos maiores erros que você pode cometer na sua empresa. Isso porque, essas estratégias consistem em todas as metas e objetos de marketing do negócio, alinhadas em um mesmo plano e elaboradas com base nas pesquisas de mercado.

São as mudanças do mercado que auxiliam os donos de empresa a entender melhor sobre a área de marketing e os principais benefícios dela, como:

  • foco e direção no negócio, visando as melhores oportunidades;
  • identificação de ferramentas para a empresa ter maior destaque sobre a concorrência;
  • base sólida para as campanhas de comunicação;
  • ampliação de vendas e receita;
  • preferência do consumidor por determinada marca ou produto.

Para definir a estratégia de marketing da sua empresa, basta seguir os passos abaixo:

1. Identifique os objetivos do seu negócio

O primeiro passo consiste em saber onde se quer chegar. Para isso, analise e defina os objetos gerais da sua empresa, para depois, escolher um conjunto de objetivos de marketing. Normalmente, os objetivos do negócio, são:

  • ampliar o engajamento com os clientes;
  • vender melhor um determinado produto;
  • alcançar um novo público.

Nesta etapa, é importante direcionar bem os propósitos para ser possível medir com eficácia os resultados.

2. Determine os objetivos de marketing

Após a definição dos objetivos gerais do negócio, é necessário estabelecer as metas específicas para alcançar os propósitos. Uma metodologia muito usada para traçar essas metas, é a SMART:

  • S — Específico: o que a empresa quer alcançar.
  • M — Mensurável: o acompanhamento do progresso.
  • A — Atingível: o que está no orçamento e da capacidade.
  • R — Relevante: o que é relevante para todos os envolvidos.
  • T — Temporal: o prazo para a realização da meta.

É fundamental garantir que as estratégias sejam mensuráveis e práticas, isso porque, elas não devem ser alteradas, apenas revisadas quando forem alcançadas.

3. Faça uma pesquisa de mercado

A pesquisa de mercado é imprescindível para que as estratégias de marketing funcionem. Para isso, basta reunir as informações gerais, como crescimento, tendências sociais e demográficas, e assim por diante.

Manter a atenção no mercado é importante para compreender as mudanças que ocorrem ao longo do tempo e também para garantir que a estratégia de marketing da sua empresa seja relevante e bem direcionada.

4. Crie um perfil de clientes em potencial

A pesquisa de mercado também é importante para conhecer melhor o perfil dos clientes da sua empresa, identificando as principais necessidades e problemas deles. Ao conhecer esse perfil, você saberá todo o comportamento de compra que eles possuem, sendo mais fácil acompanhar as tendência e investir em boas oportunidades.

5. Conheça a concorrência da sua empresa

Uma das partes da estratégia de marketing é saber quem são os concorrentes da sua empresa. É fundamental identificar os principais produtos, preços, cadeias de suprimentos e, principalmente, as ações utilizadas por eles.

Quando a sua empresa conhece os seus concorrentes, fica mais simples reconhecer o que os diferencia e ainda melhorar as suas vantagens competitivas.

6. Identifique os pontos fracos e fortes da sua empresa

Identificar os pontos fracos da sua empresa é essencial para que você consiga resolver os gargalos do seu negócio. Se você oferece um produto de qualidade, por exemplo, mas ele não dispõe de determinado recurso que os concorrentes possuem, a sua estratégia de marketing deve ter como foco a busca de ferramentas superiores à concorrência.

Já os pontos fortes da sua empresa, quando são mapeados, persuadem o público em optar pelos seus produtos e serviços ao invés de escolher os concorrentes.

7. Estabeleça um orçamento

Por fim, e não menos importante, é necessário ter uma ideia clara sobre o orçamento que a empresa tem disponível para o marketing. É importante frisar que as estratégias de marketing não são um luxo e sim, uma necessidade.

5. Foque na produtividade da sua empresa

A produtividade empresarial vai muito além da definição de “produzir mais”. Ela se trata da execução de tarefas de forma ágil e com qualidade. Por esta razão, a produtividade não consiste apenas em investir em maquinário ou colaboradores. É preciso considerar custos para a criação de ações que tornem as rotinas mais eficientes.

É muito comum ter a má interpretação que produtividade é quando a sua empresa supre todas as demandas dos clientes. No entanto, ser produtivo é ter um negócio que trabalha organizadamente e se planeja para ser mais eficiente.

A principal finalidade da produtividade empresarial é alinhas os diversos pontos da rotina com o planejamento estratégico, visando melhorar os níveis de entrega. Para isso, basta organizar as frentes do negócio para os objetivos serem alcançados, ou seja, é preciso existir uma concordância entre:

  • pessoas;
  • gestão;
  • sistemas;
  • processos;
  • ferramentas;
  • política e regras da empresa.

Com os pontos acima alinhados, é possível definir exatamente as melhores práticas a serem executadas, de maneira objetiva, simples e integrada. Por meio do controle da produtividade, é possível estabelecer metas conforme a realidade da empresa e ainda se torna mais simples de definir uma rotina mais otimizada.

Para uma melhor produtividade empresarial, é necessário:

  • definir fluxos de trabalho: o primeiro passo para uma boa produtividade, é estabelecer uma sequência sistematizada para a realização de atividades. Isso ajuda a evitar retrabalho e torna os processos mais dinâmicos;
  • investir na capacitação da sua equipe: o treinamento dos times é fundamental para os colaboradores entregarem o nível que a empresa espera. Investir em capacitação é algo que deve ser feito de maneira contínua;
  • estimular a comunicação interna: é extremamente importante que todos os colaboradores da sua empresa se comuniquem de forma transparente. Inclusive, a melhor maneira de produzir melhor é centralizar a comunicação e potencializar o trabalho em equipe;
  • revisar processos: a revisão de processos é algo comum que deve fazer parte do planejamento da sua empresa, isto é, antes de qualquer mudança, é fundamental revisar os processos existentes;
  • realizar o gerenciamento do tempo: estabelecer metas e limites de tempo para cada tarefa é uma forma de melhorar a produtividade. Assim, se alguma tarefa está ocupando muito mais do tempo planejado, é hora de checar os motivos;
  • usar ferramentas adequadas: a tecnologia existe para a melhoria da produtividade, em outras palavras, são as ferramentas adequadas que otimizam a rotina e os processos, melhorando assim as suas execuções.

6. Tenha um setor de recursos humanos (RH)

Se você deseja ampliar a sua empresa, precisa ter um setor de recursos humanos. O RH, é bem conhecido pela contratação de novos funcionários, porém, muito mais que isso, o profissional de recursos humanos é o responsável pelo olhar sobre a equipe, desde os colaboradores até os gestores da empresa.

O setor de RH estuda as aptidões e vocações dos funcionários, visando recolocá-los em outras posições, quando necessário. Ou seja, grande parte das promoções que ocorrem em uma organização, tem o intermédio do profissional de recursos humanos. Assim, você também pode ter a certeza de que cada colaborador dará o seu máximo para ser notado pelo setor.

Além disso, o RH também realiza outras atividades na empresa. Dentre as principais, podemos destacar:

  • recrutamento e seleção de pessoas;
  • treinamento e desenvolvimento de equipes;
  • folhas de pagamento;
  • engajamento de colaboradores;
  • busca de novos talentos na empresa;
  • avaliação e melhoria dos negócios;
  • desligamento de funcionários.

O RH, portanto, é um elo que liga o desempenho e satisfação dos colaboradores aos interesses da organização. Por intermédio do setor de recursos humanos, a empresa tem maiores chances de crescer e gerar melhores resultados.

Quais são as vantagens e desvantagens de ter uma empresa?

Ter uma empresa, assim como tudo na vida, tem as suas vantagens e desvantagens, abaixo, você confere um pouco sobre elas.

Vantagens de ter uma empresa

Empreender oferece uma série de vantagens, sobretudo para as pessoas que prezam pelos desafios e gostam de definir metas e objetivos para serem alcançados. No entanto, nem sempre os resultados aparecem rapidamente, eles chegam normalmente com o tempo. O lado positivo de ter uma empresa é:

  • maior autonomia: quando você abre o seu próprio negócio, você é quem o comanda. Em outras palavras, ter uma empresa, significa não ter mais ninguém te dando ordens. Você é quem determina a sua agenda, a forma e o tempo em que organiza e executa as suas atividades. Além disso, existe a liberdade para traçar planos, estratégias e implementar ferramentas, sem a necessidade de consultar superiores;
  • melhor gestão de tempo: uma vantagem muito citada pelos empreendedores é a questão da flexibilidade de horários, afinal, ao abrir uma empresa, você é quem determina quando e onde irá trabalhar, sem depender de cartão de ponto ou autorização para chegar mais tarde ou sair mais cedo;
  • possibilidade de trabalhar com o que realmente se identifica: normalmente, ao abrir uma empresa, você opta por um ramo que gosta, uma atividade que domina;
  • chances de melhores ganhos: ser o dono do próprio negócio, na maioria das vezes, abre as portas para a ampliação dos ganhos, isso porque, você pode investir nas suas ideias e nas coisas que acredita que rendam mais sucesso profissionalmente.

Desvantagens de ter uma empresa

Mas, como nem tudo são flores, sempre existirão desvantagens em qualquer campo da vida e ter a sua própria empresa, tem seus pontos negativos. Entre os principais, estão:

  • grande investimento inicial: ter a própria empresa irá exigir um bom investimento inicial, ou seja, caso você não tenha herdado uma grande quantia, é provável que precise investir todas as economias da sua vida. No entanto, existem muitos riscos que podem surgir devido a um mau planejamento, por isso, é necessário avaliar o cenário, antes de renunciar ao dinheiro guardado;
  • ampliação de responsabilidades: quando se trabalha para terceiros, as responsabilidades são limitadas, ou seja, basta seguir a CLT e as regras da empresa. No entanto, ao ter o seu próprio negócio, é necessário dar conta de todos os departamentos da empresa, isto é, ser o responsável por todas as funções e possíveis problemas que surgirem em cada uma delas;
  • incerteza da receita mensal: ser dono de empresa é não saber quanto lucrará mensalmente. As chances de se obter um bom valor são grandes, contudo, há possibilidade de não receber nada, ou ficar no prejuízo. Diferentemente da carteira assinada, o empreendedor não recebe uma quantia fixa, por isso, é fundamental se organizar para equilibrar as despesas.

É importante destacar que todo empreendedor precisa ser um bom gestor e ter espirito de liderança, pois ter uma empresa é encarar diversos desafios todos os dias. No entanto, é válido ressaltar que o sucesso é sempre a consequência do indivíduo que não desistem.

07 Dicas de como ter uma empresa de sucesso

Agora que você já sabe como abrir um negócio, mantê-lo de pé, focando em seu crescimento, e já viu as principais vantagens e desvantagens disso, deixamos 07 dicas para você ter uma empresa de sucesso! Confira agora mesmo!

1. Crie produtos e serviços diferenciados

Se você deseja abrir uma empresa, provavelmente deve saber o quanto o mercado é amplo, porém saturado, não é mesmo? Em razão disso, para se ter um negócio de sucesso, é essencial criar produtos e serviços que agreguem valor aos consumidores.

Para isso, é fundamental pesquisar e se perguntar quais as principais necessidades das pessoas e quais são os produtos e serviços que melhor as atenderá. As respostas, certamente, irão auxiliar para a sua empresa ter uma realidade condizente ao mercado e aos clientes, evitando os erros.

2. Amplie o seu conhecimento e a sua capacitação

Aprender e se especializar nunca é demais. Ainda que você conheça bem a área em que planeja atuar, é importante ampliar o seu conhecimento e a sua capacitação. Em outras palavras, não basta apenas ter feito uma graduação, uma pós ou um curso no nicho que empreenderá. O mercado muda constantemente, por isso, é necessário se atualizar.

Além disso, os cursos de capacitação ajudam a entender os desafios do dia a dia de uma empresa e como reconhecer e solucionar os possíveis problemas de forma mais rápida e eficaz.

3. Encontre pessoas com os mesmos propósitos que os seus

Estar rodeado de pessoas com os mesmos propósitos que o seu, ajuda na complementação de suas ideia e até mesmo das competências que você ainda não domina. É fundamental ter parceiros com o perfil de compatibilidade com o seu negócio.

4. Organize as suas finanças

Para ter o controle financeiro da sua empresa, deve-se estipular um salário para você, que será retirado junto ao pagamento dos funcionários.

Este tipo de organização evita a retirada de valores desnecessários e compras fora do planejamento. Desta forma, fica muito mais simples controlar as finanças da empresa e ainda guardar dinheiro para as despesas extras.

5. Faça investimentos

Grande parte dos empreendedores não sabe como fazer investimentos. Por esta razão, é preciso identificar corretamente quais são as áreas da empresa que deve se investir primeiro.

Como já mencionamos, o marketing e os recursos humanos devem ser prioridades nesta lista,, por estarem associados diretamente à captação de clientes e colaboradores, ou seja, são fatores decisivos para o sucesso da sua empresa.

6. Transmita valores ao seu cliente

Para que a sua empresa se destaque no mercado, é preciso que ela saiba transmitir valores aos clientes. Ou seja, é necessário saber quais são os diferenciais e como você pode mostrá-los aos consumidores.

Uma dica, é sempre colocar o cliente em foco, pois desta forma, você compreende as necessidades, descobre o que eles buscam e cria um relacionamento duradouro, fazendo com que eles reconheçam o valor do seu negócio.

7. Tenha paciência

É bem provável que a sua empresa não cresça da noite para o dia e, para sermos sinceros, é melhor que isso realmente não aconteça, uma vez que os resultados devem ter qualidade, e isso demanda tempo.

Para o seu negócio ter sucesso, é preciso percorrer um longo caminho e ter paciência, pois durante o percurso, você irá errar e acertar. O segredo é não se deixar abalar com aquilo que não deu certo e levar tudo como experiência.

Buscar profissionais especialistas também uma das atitudes que você pode ter para um maior crescimento da sua empresa.

Entendeu tudo sobre ter uma empresa?

Chegamos ao fim e esperamos que todas as nossas explicações e dicas tenham sido de grande valia para você que deseja ou já tem o próprio negócio. É fundamental destacar que, se a empresa ainda for uma ideia na sua cabeça, avalie a viabilidade da atividade que você quer transformar em lucratividade, ou seja, pesquise sobre outras organizações e cases de sucesso para servir como inspiração.

No mais, estabeleça uma meta e não se esqueça que o começo nem sempre é fácil. Alguns empreendedores relatam que o sucesso ocorre meses ou até anos após a abertura da empresa. Por isso, é necessário não perder o foco e acreditar no potencial do seu negócio para as boas coisas chegarem no tempo certo.

Se você gostou deste artigo, não se esqueça de comentar e compartilhar com outras pessoas que também estão em dúvidas sobre como é ter uma empresa. Leia também o nosso conteúdo sobre Atitude Empreendedora, para se manter sempre em destaque no mercado e até a próxima!

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